RISCOS E RISCOS LITERÁRIOS

Autores

  • Josalba Santos de Oliveira Universidade Federal de Sergipe

Palavras-chave:

Literatura, Riscos, Bernardo Carvalho, Mongólia

Resumo

A partir do estudo do romance Mongólia (2003), de Bernardo Carvalho, e de algumas das suas declarações, este texto aborda aspectos do seu trabalho literário. A palavra risco é apreendida de diversas maneiras: a escrita no papel, as marcas deixadas pelos veículos no deserto mongol e os perigos. Tais sentidos se intersecionam para a tessitura de uma escrita labiríntica. O labirinto e o risco apontam para a necessidade de busca de salvação. O romance é constituído por três planos narrativos e facilmente se confundem. Dois desses planos são diários de diferentes personagens que, em momento anterior, foram escritos pelo próprio autor durante sua viagem à Mongólia, marcando uma linha tênue entre o real e o ficcional. Para refletir sobre os conceitos de labirinto e o de diário, foram utilizados Peyronie e Lejeune, respectivamente. De um modo geral, no confronto entre o romance e as declarações do autor, percebe-se uma forte conexão entre suas concepções literárias, a realização de seu romance e a ideia de salvação.

Biografia do Autor

Josalba Santos de Oliveira, Universidade Federal de Sergipe

Doutoramento e pós-doutoramento pela Universidade Federal de Minas Gerais

Professora Associada III

Departamento de Letras Vernáculas

Programa de Pós-Graduação em Letras

Universidade Federal de Sergipe

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Publicado

2024-06-05

Como Citar

de Oliveira, J. S. (2024). RISCOS E RISCOS LITERÁRIOS. Revista Brasileira De Literatura Comparada, 21(36), 23–33. Recuperado de https://rblc.com.br/index.php/rblc/article/view/508

Edição

Seção

ARTIGOS