O KITSCH COMO UM MAL ÉTICO: OBSERVAÇÕES SOBRE O ANTAGONISMO ESTÉTICO NA LITERATURA DE GLAUCO MATTOSO

Autores

  • Ana Paula Aparecida Caixeta Universidade de Brasília

Palavras-chave:

Glauco Mattoso, Estética, Kitsch, Epistemologia do Romance

Resumo

O espaço ocupado pela literatura se vale da estética na busca por questões da forma e do conteúdo, com destaque pela linguagem que ali opera. Em Glauco Mattoso, sua obra é composta por discursos que evidenciam a escatologia, enquanto excremento, ao passo que a preocupação com o processo de criação, os temas transgressores e a recepção impactante de seus textos ampliam perspectivas de seu antagonismo. Neste caso, marcado por uma estética contrária às definições de kitsch, em que a escolha do escritor não é uma felicidade sensorial ou uma literatura agradável, suas etapas processuais transitam pela contramão, indo ao encontro da abjeção e do politicamente incorreto, muitas vezes eticamente condenável, mas esteticamente compreensível como denunciador de questões da condição humana. Para dar conta dessa discussão, a escolha de análise busca amparo no norteamento da Epistemologia do Romance, que conduz a pesquisa literária por três vieses, um deles, a estética.

Biografia do Autor

Ana Paula Aparecida Caixeta, Universidade de Brasília

Professora adjunta do Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília. Possui mestrado e doutorado em Literatura; graduada em Letras e Artes Plásticas. É integrante do grupo Epistemologia do Romance e atua com pesquisas na área de Estética.

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Publicado

2024-06-03

Como Citar

Caixeta, A. P. A. (2024). O KITSCH COMO UM MAL ÉTICO: OBSERVAÇÕES SOBRE O ANTAGONISMO ESTÉTICO NA LITERATURA DE GLAUCO MATTOSO. Revista Brasileira De Literatura Comparada, 20(33), 03–15. Recuperado de http://rblc.com.br/index.php/rblc/article/view/472

Edição

Seção

ARTIGOS

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