Nem Lero, nem Clero: Historicidade e Atualidade em Quarup de Antonio Callado
Resumen
A primeira edição de Quarup, de 1967, sai com uma "orelha"
de Franklin de Oliveira, onde ele afirma a sua atualidade. Segundo o
crítico, Quarup iria representar para a literatura brasileira do decênio
de 60 o que Grande Sertão:Veredas, de Guimarães Rosa, tinha representado
para a literatura brasileira do decênio de 50. A novidade de
Quarup, interpretando a sua época, seria sobretudo expressar uma
vontade de transformação. Nesse sentido, o livro irradiaria uma energia
nova, o que levou tantos leitores da época a considerá-lo como o
romance da revolução brasileira por excelência.