A VIDA DO TEXTO E O LEITOR COMUM

Autores

Palavras-chave:

autobiografia ficcional,, gesto de escritor,, janelas textuais

Resumo

Esta homenagem a Eneida de Souza busca abrir uma janela de seu livro sobre biografia e arquivo para ligar os escritos de Osman Lins às ideias de estetizar o pacto do escritor com o destino literário, e de autobiografia ficcional. Então, a morte anunciada pela ficção, transforma o sujeito em personagem, e o texto passa a ter vida a partir do gesto do escritor. Tanto o quarto quanto a moldura de uma janela em “Os Gestos” (1957) enquadram simbolicamente o espaço íntimo do gesto que se amplia e se transforma na passagem ao mundo exterior, na busca alargada do corpo/casa que se escreve através da memória. Em Domingo de Páscoa (1977) como em seu último texto (1978) destaca-se esse gesto da morada originária ao se cruzar no análogo espaço dentro/fora da janela, através do quarto do doente. A leitura teórico-crítica autobiográfica busca assim atualizar o gesto poético para o leitor comum e para o sentido de doença.

Biografia do Autor

Ana Luiza Andrade, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Possui doutorado em Literatura Luso Brasileira e Hispano Americana - University Of Texas At Austin (1982) dois pós-doutorados UFSC/USP na atualização da pesquisa sobre Osman Lins. Foi professora visitante em Harvard, University of California (Los Angeles), Universidad de Buenos Aires. Atualmente é aposentada (2020) Professora Titular em Literatura Brasileira na graduação e na pós-gradução da Universidade Federal de Santa Catarina.

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Publicado

2024-07-11

Como Citar

Andrade, A. L. (2024). A VIDA DO TEXTO E O LEITOR COMUM. Revista Brasileira De Literatura Comparada, 25(50), 48–58. Recuperado de https://rblc.com.br/index.php/rblc/article/view/729

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ARTIGOS

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