O DIÁRIO COMO POSSIBILIDADE PARA A ANTIFICÇÃO ROMANESCA

Autores

Palavras-chave:

antificção;, diário;, romance;, autoficção

Resumo

O conceito de antificção tem sido usado por teóricos como Lejeune e Alberca para explicar a demanda por gêneros não-ficcionais, como o diário e a autobiografia. A proposta do presente estudo é estender o conceito de antificção às estéticas que se definem como romanescas. Entre essas estéticas estão algumas possibilidades da autoficção, como a praticada pelo francês Hervé Guibert. Ou aquela forma romanesca desenvolvida pelo brasileiro Ricardo Lísias, em que o ensaio sobre o presente é categorizado como um gênero ficcional. Os dois autores partem de diários para a elaboração de seus romances. A forma do diário, tornada romance e ainda mantendo o relato de realidade, é uma forma notável do que se pode definir como antificção romanesca.

Biografia do Autor

Edson Ribeiro da silva, Centro Universitário Campos de Andrade (Uniandrade). Curitiba, PR

Pós-doutor em Letras (Estudos Literários) pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Professor do Programa de Mestrado e Doutorado em Teoria Literária na Uniandrade, em Curitiba, Paraná

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Publicado

2024-07-10

Como Citar

Ribeiro da silva, E. (2024). O DIÁRIO COMO POSSIBILIDADE PARA A ANTIFICÇÃO ROMANESCA. Revista Brasileira De Literatura Comparada, 25(48), 170–187. Recuperado de https://rblc.com.br/index.php/rblc/article/view/705

Edição

Seção

VARIA

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