A INVISIBILIDADE DO TRADUTOR: OFÍCIO, PROFISSÃO E GESTOS DE UM ARTÍFICE

Autores

Resumo

Neste artigo, reflito sobre a “invisibilidade do tradutor”, denunciada por Lawrence Venuti (1995), apontado os limites da estrangeirização do texto traduzido como estratégia ética para dar visibilidade ao tradutor. Para isso, faço uma distinção entre a profissão e o ofício do tradutor para circundar sua situação, seus gestos, a origem de sua invisibilidade e de que maneira
poderíamos torná-lo visível ou reconhecível para a comunidade. Com base no trabalho do sociólogo e historiador estadunidense Richard Sennett (2013), busco compreender o tradutor como um “artífice”, associando essa invisibilidade à degradação do fazer manual, em uma concepção meramente mecânica. Finalmente, com Paulo Henriques Britto (2012), sugiro uma
solução possível (não a única), com base na visibilidade do ofício para a valorização da profissão de tradutor.

Biografia do Autor

Gilles Jean Abes, Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET), Florianópolis, SC

Professor do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras (DLLE) na Universidade Federal de Santa Catarina.

Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET/UFSC)

Downloads

Publicado

2024-07-05

Como Citar

Jean Abes, G. (2024). A INVISIBILIDADE DO TRADUTOR: OFÍCIO, PROFISSÃO E GESTOS DE UM ARTÍFICE. Revista Brasileira De Literatura Comparada, 24(47), 05–14. Recuperado de https://rblc.com.br/index.php/rblc/article/view/681

Edição

Seção

ARTIGOS