ESCREVIVÊNCIA, TESTEMUNHO E DIREITOS HUMANOS EM OLHOS D'ÁGUA DE CONCEIÇÃO EVARISTO

Autores

  • Cristina Ferreira Pinto-Bailey Washington and Lee University

Palavras-chave:

Conceição Evaristo, Olhos d’água, direitos humanos, racismo, memória, escrevivência

Resumo

Orientando-se por estudos críticos sobre a literatura dos direitos humanos, a literatura testemunhal, e a narrativa (auto)biográfica, este ensaio apresenta uma análise de contos do volume Olhos d’água (2014) de Conceição Evaristo, visando interrogar o papel da narrativa de ficção como literatura de resistência e testemunho que empresta voz a indivíduos comumente silenciados em um contexto de opressão racial e econômica. A literatura de Evaristo se articula sobre o que ela conceitua como escrevivência, ou seja, uma escrita originada da experiência do sujeito. Este é maiormente a mulher negra e pobre com a qual a voz narrativa estabelece uma íntima identificação, o que confere à obra uma dimensão autográfica e testemunhal, de denúncia sobre a violação dos direitos humanos da população negra brasileira.

Biografia do Autor

Cristina Ferreira Pinto-Bailey, Washington and Lee University

Deparment of Romance Languages

Literaturas Latino-Americanas, Crítica Feminista, Estudos Culturais

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Publicado

2024-06-10

Como Citar

Pinto-Bailey, C. F. (2024). ESCREVIVÊNCIA, TESTEMUNHO E DIREITOS HUMANOS EM OLHOS D’ÁGUA DE CONCEIÇÃO EVARISTO. Revista Brasileira De Literatura Comparada, 23(43), 08–19. Recuperado de https://rblc.com.br/index.php/rblc/article/view/610

Edição

Seção

ARTIGOS

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