AFRO-CARIBBEAN WOMEN WRITERS AND THE LITERARY EXPERIENCE: OTHERING AS SYMBOLIC VIOLENCE IN MERLE HODGE’S CRICK CRACK MONKEY

Autores

  • Norma Diana Hamilton Universidade de Brasília
  • Cristina Stevens

Resumo

Este artigo discute a questão da violência simbólica contra o sujeito feminino negro devido ao posicionamento como ‘Outro’ na cultura europeia dominante, conforme representado no romance Crick Crack Monkey (1970) de Merle Hodge. Os assuntos abordados – não necessariamente nessa ordem –, incluem: a maneira como as escritoras afro-caribenhas utilizam a literatura como contra-discurso para expor e denunciar a violência psicológica que sofrem as meninas negras pobres; a forma em que elas empregam esse dispositivo para resgatar identidades positivas das mulheres afro-caribenhas, tendo em vista que, na literatura tradicional, estas mulheres foram estereotipadas como inferiores, e estigmatizadas como um todo homogêneo, ignorando a diversidade e complexidade dos inúmeros grupos e indivíduos que compõem este todo; e, por último, o modo em que a produção literária feminina afro-caribenha se distingue das concepções normativas do literário, para articular as culturas e experiências híbridas das mulheres negras na diáspora caribenha.

Biografia do Autor

Norma Diana Hamilton, Universidade de Brasília

É doutoranda em teoria literária e literaturas em língua inglesa pela Universidade de Brasília.

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Publicado

2024-06-01

Como Citar

Hamilton, N. D., & Stevens, C. (2024). AFRO-CARIBBEAN WOMEN WRITERS AND THE LITERARY EXPERIENCE: OTHERING AS SYMBOLIC VIOLENCE IN MERLE HODGE’S CRICK CRACK MONKEY. Revista Brasileira De Literatura Comparada, 18(29). Recuperado de http://rblc.com.br/index.php/rblc/article/view/444

Edição

Seção

ARTIGOS